SANTA CRUZ DO SUL
História sobre o primeiro cemitério evangélico comunitário de Santa Cruz vira livro
   

Por Djuliane Fredrich
23/04/2024 16h00

No domingo, dia 21, Alto Linha Santa Cruz teve uma celebração da história e da cultura local. A Associação Cultural Juventude Evangélica de Alto Linha Santa Cruz (Jealisc) promoveu o lançamento do livro que resgata a memória do primeiro cemitério comunitário de Santa Cruz do Sul. A obra foi intitulada "Primeiro Cemitério Evangélico Comunitário de Santa Cruz do Sul - História da imigração alemã e da Comunidade Evangélica de Confissão Luteranana de Alto Linha Santa Cruz".

A jornada festiva teve início com uma celebração no próprio cemitério. O dia também contou com celebração no cemitério e a presença do Coral Cruzeiro do Sul, cerimonial de entregas de exemplares do livro, além de almoço festivo e shows das bandas Alegria e Nova Geração.

O cerimonial de entregas de exemplares do livro foi um dos pontos altos do dia, proporcionando aos presentes a oportunidade de adquirir um pedaço da história da região. Mais de 80 cópias foram comercializadas durante o evento. Os autores do livro, os pastores Elio Scheffler e Regene Lamb, ambos com um histórico de serviço à comunidade, estiveram presentes para autografar as cópias e compartilhar suas experiências com os leitores.

A obra, que conta com 160 páginas, apresenta fotografias das lápides do cemitério, e a tradução para o português dos epitáfios escritos em alemão gótico. Além disso, por meio de registros da igreja, os autores conseguiram levantar informações sobre os motivos das mortes, contando com a colaboração de Claudio Kistenmacher, Rogério Hartz e Rosane Niedersberg. Em 2024, o espaço completa 150 anos de existência. 

Rogério Hartz, presidente da Comunidade Evangélica de Alto Linha Santa Cruz, destacou a importância de preservar o local histórico. "Um evento histórico. Em 1989, o grupo de jovens teve essa iniciativa de fazer algo diferente com o local. Como havia esse cemitério abandonado, eles arregaçaram as mangas e foram para o trabalho. A gente até espera que isso seja motivo para contagiar outras ideias semelhantes, de forma a preservar o nosso patrimônio histórico", ressaltou.


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