REGIÃO
Sinimbu entra em estado de alerta contra a Dengue
   
Município está em alerta devido a alta incidência da doença em municípios vizinhos.

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30/04/2021 16h51

     O município de Sinimbu está em alerta para a Dengue. Devido a incidência do mosquito aedes Aegypti e o aumento de casos nos municípios vizinhos, a Secretaria de Saúde e Bem Estar Social alerta para os cuidados que a comunidade deve tomar para manter o município livre da doença. Conforme a secretária Sinara Dhiel, é fundamental o apoio da comunidade. “Até hoje, não tivemos a incidência do mosquito em nosso município ainda. Da mesma forma, ainda nçao tivemos registros de Dengue. Precisamos do apoio da comunidade para que Sinimbu continue se mantendo livre dessa doença”, frisa Sinara.

SAIBA MAIS
- O que é a Dengue?
     É uma infecção causada por um vírus, que apresenta quatro sorotipos diferentes. Por isso, é possível contrair a doença até quatro vezes, já que a infeção por um sorotipo não gera imunidade para os demais. A chance de a doença evoluir para uma forma grave é maior nas pessoas que já tiveram a infecção anteriormente do que em pessoas que nunca contraíram o vírus. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. A doença pode evoluir para uma forma mais grave e ocasionar sangramento na pele, mucosas, órgãos internos e até levar à morte.
- Como se transmite?
    A Dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito aedes aegypti infectada com o vírus. A principal medida é eliminar os criadouros do mosquito.
- Diagnóstico
   É realizado por exames laboratoriais pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), que indicam a presença do vírus ou de anticorpos da doença.
- Tratamento
     Não existe medicamento específico contra a Dengue. Os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico. Para prevenir o agravamento da doença, é importante ingerir bastante líquido. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
- Criadouros
   O aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO
• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Mantenha lixeiras tampadas;
• Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
• Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
• Mantenha ralos fechados e desentupidos;
• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
• Retire a água acumulada em lajes;
• Limpe as calhas, evitado que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
• Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
• Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.


   

  

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