POLÍTICA
Testes com as urnas de votação serão realizados hoje pelo TSE.
   
Hackers tem o objetivo de tentar violar a integridade da votação e apontar eventuais fragilidades.

Por Divulgação
22/11/2021 08h27

Nesta segunda-feira o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realiza mais uma etapa de avaliação da segurança dos equipamentos que serão usados nas eleições de 2022.  AO todo 26 investigadores vão colocar em prática 29 planos de ataque, para tentar desvirtuar a votação.

O objetivo é identificar fragilidades e falhas que poderiam colocar em risco a segurança do voto e a integridade das eleições.  O procedimento ocorre desde 2009 e leva a mudanças nos softwares e hardwares das urnas sempre que algum novo risco é identificado.

A realização sempre antes da eleição é necessária por causa do avanço tecnológico, que cria novos mecanismos e ferramentas para invadir e alterar sistemas informatizados. “O sistema é aprimorado com o reforço da sua segurança diante de novas tecnologias que vão surgindo”, afirma o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.

De acordo com o TSE, foi montada uma estrutura com "computadores, urnas, impressoras, ferramentas e insumos — montada em espaço exclusivo, com entrada controlada, monitorado por câmeras, no 3º andar do edifício-sede da Corte Eleitoral, em Brasília". A complexidade do caso é tão elevada que os eventos que envolvem ataques e observação dos resultados vão durar cinco dias.

Planos de ataque

As fases dos testes começaram em outubro, quando os especialistas receberam o código-fonte da urna e do sistema eletrônico usado para a transmissão dos dados. Com isso, eles puderam elaborar planos de ataques, de acordo com eventuais fragilidades que possam prejudicar a votação. Uma urna foi desmontada e eles puderam conhecer cada componente físico e virtual do equipamento. O TSE define a quais programas os atacantes vão ter acesso para tentar executar a investida.


   

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